
Desenvolvido por meio de parceria entre o Brasil e a China, o novo satélite substituirá o CBERS-4, colocado em órbita há cinco anos, contribuindo para o monitoramento da vegetação e da agricultura, além de possibilitar estudos de hidrologia e do meio ambiente. Ele tem um sistema de alerta sobre queimadas e desmatamento na Amazônia.
Equipado com a Câmera Multiespectral Regular (MUX), a Câmera de Campo Largo (WFI) e a Câmera Multiespectral e Pancromática de Ampla Varredura (WPM), o dispositivo conta com especificações similares às dos principais programas de sensoriamento remoto orbital do mundo, como Landsat (Estados Unidos), Copernicus (União Europeia) e Resourcesat (Índia).

Atraso no lançamento
O prazo de lançamento original do satélite responsável por monitorar a Amazônia era dezembro de 2018, ou seja, ele chegou ao espaço com um ano de atraso. A data foi modificada por causa da redução dos repasses ao INPE.A construção do CBERS-4A teve início em 2015, com a participação de um total de 200 cientistas, tanto do INPE quanto da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST). O projeto teve um custo estimado de R$ 190 milhões, sendo metade deste valor bancado pelo governo brasileiro.